domingo, 20 de outubro de 2013

Sugestões dos Leitores #2


A segunda sugestão de um dos leitores foi referente à obra "As Velas Ardem até ao Fim" de Sandór Márai


Confesso que nunca tinha ouvido falar da obra, o que torna este desafio das sugestões ainda mais interessante, pois mostra como posso estar a perder obras fantásticas. Segundo a pessoa que me sugeriu a obra trata-se "da história de 2 amigos que no fim da vida se encontram num jantar depois de 41 anos sem se verem e sem se falarem. Nesse jantar acertam contas sobre o passado e sobre o que ocorreu há 41 anos." Acrescentando que "a forma de escrever do autor é muito bonita. É um livro que fala da amizade, o amor, a traição e as relações entre 3 personagens".

A forma como foi resumida a obra deixou-me curiosa e a pensar sobre o que se teria passado com estes dois amigos de modo a que se deixassem de falar e que segredo seria aquele que guardavam. Depois da sugestão, vi algumas opiniões por alto e parece realmente muito interessante e algumas pessoas consideram a obra como sendo uma das suas preferidas, pelo que fiquei bastante curiosa de a experimentar e mal tenha oportunidade irei, sem dúvida, adquirir a obra. :) 

E vocês, já leram a obra? Em caso afirmativo, gostaram?

Obrigada a quem realizou esta sugestão e aos restantes que já o fizeram. Até à próxima. :)

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

Presa e Predador


Nome: “Presa e Predador”

Autor: Gordon Reece

Nº de Páginas: 240

Editora: Saída de Emergência

Sinopse: “Shelley e a sua mãe já sofreram a sua dose de ameaças e violência. Quase morta por um trio de agressores na escola, e ainda fragilizada pelo humilhante divórcio dos pais, a jovem encontrou refúgio com a mãe num retiro sossegado no campo.
Os problemas parecem ter terminado e nada lhes dá mais prazer do que saborear uma vida segura em torno de livros, jardinagem, chocolate quente e música à lareira. Mas na véspera do seu aniversário, um visitante perturba a paz da mãe e filha e algo em Shelley rebenta.
O que era um idílio transforma-se numa história de medo, lealdade familiar e luta pela segurança, mesmo que implique quebrar todas as convenções morais. O que está certo ou errado quando a sobrevivência está em jogo? Quando é que a presa se transforma em predador?”

Opinião: Gordon Reece é um escritor e ilustrador nascido em 1963 em Inglaterra. O autor estudou Literatura Inglesa na Universidade de Oxford e especializou-se em Literatura Contemporânea. Depois de vários anos a trabalhar como professor, decidiu formar-se em Direito e exerceu durante alguns anos advocacia. Em 1999, emigra para Espanha e permanece no país durante seis anos. Entre o Reino Unido e Espanha publicou vários livros infantis ilustrados e romances gráficos. “Presa e Predador” é o seu romance de estreia e encontra-se traduzido em mais de 15 países.

Shelley tem 15 anos e encontra-se no penúltimo ano de liceu. É uma jovem normal, com sonhos e receios característicos da adolescência, que ambiciona um dia entrar na faculdade, contudo há um ano que a sua vida mudou. Vítima de Bullying na escola pelas pessoas menos prováveis, esta adolescente sofre em silêncio a violência psicológica sucedida pela física, até que um dia é agredida de um modo que a moldará para sempre.

Após este acontecimento, Shelley muda-se com a mãe para uma casa de campo, praticamente isolada, e as coisas começam a voltar ao normal, criam rituais e Shelley começa a ter aulas em casa enquanto a mãe trabalha. Todavia, uma noite a paz conquistada é colocada em causa por causa de um estranho e todas as provações porque Shelley passou na escola a farão realizar uma escolha que moldará o seu futuro e o da sua mãe.

Desde que li a sinopse desta obra que me senti cativada, por abordar o tema do Bullying e por parecer remeter a como situações extremas podem moldar o indivíduo e levá-lo a cometer futuramente actos atrozes. Pelo que foi com alguma curiosidade e expectativa que iniciei esta leitura e posso afirmar desde já que não foi de forma alguma uma desilusão, tendo-me deslumbrado desde o início.

Nesta obra somos confrontados com vários temas, desde a forma como por vezes nos sentimos desajustados na adolescência, em que sentimos que não pertencemos a lado nenhum e que não somos aceites. Aborda igualmente, de uma forma soberba, o Bullying, a realidade do que é ser vítima de violência; a forma como se sofre em silêncio por se pensar que não se deve sobrecarregar outra pessoa com essa dor; o modo como essa violência molda a pessoa, a leva fechar-se e a mudar, não só as suas rotinas, mas também enquanto pessoa. Defendendo igualmente que as provações porque passamos nos moldam e definem aquilo que seremos futuramente, sendo que a linha entre a inocência e as trevas é muito ténue. Por vezes um indivíduo encontra-se em situações de tal modo extremas que comete actos atrozes e isso coloca-nos a pensar até que ponto esse acto poderá não ser justificável, tendo em conta o passado do mesmo e o ambiente em que esse acto ocorreu.

Relativamente às personagens gostei muito de ambas. A mãe por todas as provações porque passou, desde um casamento sem futuro, em que o marido a acaba por trair, o que leva ao fim do casamento, à forma como defende a sua filha afincadamente e tudo o que faz para a sua sustentabilidade e felicidade. Quanto à Shelley, é impossível não nos sentirmos ligados a ela, por todas as provações porque passa e a forma como as mesmas a moldam, até ao modo como tenta reconstruir a sua vida e dar a volta por cima. Ambas as personagens são bastante complexas, baralhando-nos um pouco e este aspecto leva-me a outro dos aspectos que mais apreciei no escritor, ao modo como nos consegue baralhar os sentimentos. Começamos a obra praticamente à beira das lágrimas, com todas as provações porque Shelley passa na escola, sentindo pena e solidariedade por esta menina e raiva pelas pessoas que lhe fazem os actos mais cruéis. Para mais tarde sentirmos um misto entre revolta e até um pouco de receio relativamente aos seus actos.

Numa escrita fluída e tremendamente cativante, Gordon Reece apresenta-nos uma história onde o Bullying, recomeços, a lealdade e a tentativa de sobrevivência são uma realidade, conjugadas com cenas de terror, suspense e adrenalina. Nesta obra é defendido que nunca é tarde para refazermos a nossa vida, que com coragem somos capazes de tudo e que devemos fazer frente aos nossos receios e não deixar que eles tomem grandes proporções antes de agirmos.

Frases a Reter: “Tudo o que me ocorria era que, por mais intimidade que tenhamos com alguém, há limites, barreiras entre nós que não podemos mesmo ultrapassar, coisas que nos tocam tão fundo que não podem ser partilhadas com mais ninguém. Talvez seja o que não podemos partilhar com os outros o que verdadeiramente nos define.”


Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

terça-feira, 15 de outubro de 2013

Selo Óscar Literário

Este selo foi criado pelo Leandro do canal Palavras de um Leitor, que consiste em escolhermos para cada categoria um determinado livro que tenha sido lido este ano, e foi-me atribuído pelas simpáticas Mafi e Ne do blogueAlgodão Doce para o Cérebro.


Dos livros que li até ao momento, o que mais me disse foi Mariana” de Susanna Kearsley, que achei absolutamente fantástico e o único a que dei cotação cotação máxima este ano.


Nunca tinha pensado muito no assunto, mas apercebo-me agora que leio muito mais autoras do que autores, mas se tivesse que eleger um do sexo masculino seria John Green. Li o ano passado o fantástico “A Culpa é das Estrelas”, que se tornou um dos meus livros preferidos e este ano li outro dele, “Cidades de Papel”, do qual também gostei muito.


Anthony da obra “Prazeres Proibidos” de Laura Lee Guhrke, por ser um personagem bastante humano, honrado, integro, forte, com um sentido de lealdade bastante vincado. 


Estive indecisa entre duas Daphne’s :P, mas elejo a personagem principal de “Crónicas de Paixões e Caprichos” de Julia Quinn, primeiro volume da Série Bridgerton, pela sua personalidade forte, por ser uma pessoa sensata, tremendamente alegre, com uma mente bastante aberta, sempre disposta a defender aquilo em que acredita e a dizer o que realmente pensa.


Esta foi uma escolha particularmente difícil, mas escolho Riley da obra “Interligados” de Gena Showalter, por me fazer ansiar pelos momentos protagonizados por ele e pela sua maneira de ser protectora e carinhosa.


Se calhar a Hermione em "Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban". Gosto bastante da sua perspicácia, da sua inteligência e da forma como defende aquilo em que acredita.


Corações sem Dono” de Lucy Dillon. É uma capa simples, mas muito fofinha, que representa muito bem a obra e o que é ter um animal doméstico, o companheirismo, o amor e a lealdade que damos e recebemos dos nossos amigos de quatro patas.


A Saga de Alex 9” de Bruno Martins Soares. Penso que a obra se encontra muito original, alternando na perfeição um mundo futurista com a Idade Média.


O Teu Rosto Será o Último” de João Ricardo Pedro.



Harry Potter e o Cálice de Fogo” de J. K. Rowling. O final deste livro foi de cortar a respiração e deixou-me cheia de vontade de pegar no seguinte volume!

Livros escolhidos:


Blogues a que passo o selo:

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Filha do Sangue


Nome: “Filha do Sangue”

Autora: Anne Bishop

Nº de Páginas: 384

Editora: Saída de Emergência

Sinopse: “Há setecentos anos atrás, num mundo governado por mulheres e onde os homens são meros súbditos, uma Viúva Negra profetizou a chegada de uma Rainha na sua teia de sonhos e visões. Agora o Reino das Sombras prepara-se para a chegada dessa mulher, dessa Feiticeira que terá mais poder do que o próprio Senhor do Inferno. Mas a Rainha ainda é nova, passível de ser influenciada e corrompida.E quem controlar a Rainha controlará o mundo...”

Opinião: Desde pequena que Anne Bishop foi escrevendo pequenas histórias, contudo compreendeu que não eram narrativas de qualidade e deixou de o fazer durante algum tempo. Anos mais tarde, com maior experiência profissional e de vida, voltou a escrever e a ler livros e revistas sobre escrita, tal como sobre organização e gestão do tempo. À medida que trabalhava e lia, tornou-se mais habilidosa e a conseguir criar histórias maiores, o que levou ao surgimento do seu primeiro romance. Bishop vive actualmente em Nova Iorque e é uma apreciadora de jardinagem, música e escrita, sendo autora de 16 romances, incluindo a premiada Trilogia das Jóias Negras, que foi vencedora do Crawford Fantasy Award, em 2000.

“A Filha do Sangue”, primeiro volume da Trilogia das Jóias Negras”, editado inicialmente em 1998 e traduzido em 2006 pela Saída de Emergência, retrocede 600 anos e apresenta-nos um mundo governado por mulheres, onde uma Viúva Negra profetizou que iria chegar uma poderosa feiticeira. Ao tomarem conhecimento da existência desta mulher e de perceberem que ainda é uma criança, que necessita de ser protegida, Saetan, Senhor do Inferno, Lucivar, um jovem eyrieno, e Daemon, um escarvo, irão fazer de tudo para a proteger das forças malignas. Deste modo somos apresentados a um mundo de magia, repleto de intriga e originalidade.

Tenho de confessar que me custou imenso ler este livro no início. Demorei vários meses a ler as primeiras 150 páginas, devido à complexidade do mundo, da hierarquia das jóias, o que condicionou a minha leitura e me levou por diversas vezes a adiar a mesma. Após a estranheza inicial, comecei a compreender melhor o mundo e a verdade é que após estes momentos li em poucos dias as restantes páginas.

A escritora presenteia-nos com uma história bastante original e diferente de tudo o que já li até ao momento dentro da fantasia, um mundo onde as mulheres são detentoras do poder, onde são abordados temas como as jóias, teias de sonhos, trevas, contudo não existe qualquer introdução do mundo, somos nós enquanto leitor que temos de ir descobrindo, à medida que a narrativa evolui, como se processam as hierarquias, como são realmente os poderes dos diferentes personagens e das suas jóias. Este elemento pode ser interessante para alguns leitores, porque vamos descobrindo aos poucos os meandros deste mundo e da imaginação de Bishop, mas para outros, como sucedeu comigo, foi difícil habituar-me ao mundo e sinceramente preferia que houvesse anexos com uma explicação mais aprofundada ou que o mundo nos fosse dado a conhecer logo desde o início, pois certamente que teria apreciado a obra de outra forma.

Relativamente às personagens, confesso que o facto de algumas personagens terem diferentes denominações também não me facilitou a leitura porque demorei algum tempo a habituar-me a esse aspecto. Gostei do Daemon, Lucivar e Saetan, pela história que têm em comum, pelas suas histórias de vida, poderes e pela forma como tentam proteger a jovem feiticeira. Quanto a Jaenelle gostei bastante da mesma, pela sua força, pelos seus poderes, por ser mais adulta do que a sua idade parece prever, pelas suas provações e pela forma como tenta ultrapassar as barreiras. Efectivamente ser tão jovem e detentora de um poder capaz de condicionar a existência do mundo é um fardo muito pesado para uma pessoa tão jovem e esta menina por passa tantas provações ao longo da narrativa, que é impossível não nos sentirmos ligados à mesma e torcermos para que tudo lhe corra de feição.

Numa escrita bastante descritiva, Anne Bishop apresenta-nos uma história que aprendemos a gostar a cada virar de página, apresentando-nos uma obra original, com um mundo interessante, mas que tem de ser lida com muita atenção. Tenho de confessar que não fiquei maravilhada, nem completamente convencida, mas irei certamente ler o seguinte volume da trilogia.


Avaliação: 3/5 (Gostei!)

domingo, 13 de outubro de 2013

Sugestões dos Leitores #1


Foi criada no passado domingo uma nova rúbrica no Magia, "Sugestões dos Leitores", onde cada um de vós me poderá sugerir uma obra que pensem que poderei gostar e/ou que seja a vossa preferida.

Deste modo, e após receber algumas sugestões ao longo da semana, a quem agradeço a paciência e o tempo dispendido, hoje temos a divulgação da primeira sugestão feita pelo Fiacha do blogue Leituras do Fiacha - O Corvo Negro.

O livro eleito pelo Fiacha  foi "O Terror" de Dan Simons, editado pela editora Saída de Emergência em dois volumes. Quando questionado sobre o porquê desta escolha defende que "é uma grande demanda que vale a pena ser lida".


Tenho acompanhado algumas opiniões positivas relativamente a este livro e após esta recomendação e da leitura da opinião do Fiacha, sem dúvida, que terei de experimentar esta obra, que já se encontra na minha Wishlist.

Obrigada novamente aos que já participaram nesta nova rúbrica e até à próxima. :)


E vocês, já leram este livro? Em caso afirmativo, gostaram?

sábado, 12 de outubro de 2013

Frases Mágicas (21)


A reader lives a thousand lives before he dies, said Jojen. The man who never reads lives only one.” ― George R.R. Martin, in A Dance With Dragons

Um Lugar Chamado Evalon [Divulgação]

Catarina Seabra é uma jovem estudante, que desde terna idade se dedica à idealização de histórias. Apaixonada pela escrita, a autora defende que a possibilidade de poder colocar em palavras algo tão grandioso como a vida, é um dos aspectos que mais a fascina no mundo da literatura. "Um Lugar Chamado Evalon" é a sua obra de estreia, que foi editada no presente ano pela Corpos Editora. 


Sinopse:  "Ally é uma rapariga comum, habituada a viver uma vida simples numa aldeia desinteressante, sem grandes surpresas ou aventuras extraordinárias, mas tudo isso muda no dia em que ela descobre que é especial. Ally é uma credentis levada numa viagem surpreendente para o mais misterioso e perfeito dos mundos, Evalon um lugar cheio de criaturas diferentes que só existe devido à crença desinteressada de alguns humanos. Neste mundo indescritível, Ally conhece um dos mais poderosos sentimentos do homem, o amor que é capaz de trespassar todas as barreiras impostas pela vida com que ela se depara. De humana a credentis, de débil a portadora de um poder imenso, esta é a história de uma rapariga que se deixa levar pelos mais fortes sentimentos e que se atreve a lutar contra tudo que lhe foi imposto apenas para se dar à possibilidade de ser eternamente como é."



Sobre a autora: "Chamo-me Catarina Seabra, uso o nome do meu pai porque gosto mais da forma como soa quando o digo em voz alta. Tenho 18 anos, feitos em Setembro do ano passado, o que me leva a pensar que continuo a crescer a uma velocidade pouco desejada… Quer dizer crescer como quem diz, o número muda, mas pouco mais muda com ele. Moro em Vila Nova de Gaia, para quem não sabe é um lugar bem pertinho da praia. Consigo sentir o cheiro a mar quando abro a janela, por isso mudemos o “pertinho
” para muito perto. Sou estudante ou pelo menos essa é aquela que todos dizem ser a minha profissão, mas para ser sincera não estudo assim tanto, já estudei mais e hoje faço outras coisas com o meu tempo, como escrever, apagar o que escrevo e escrever de novo. E basicamente é isto, se faltar alguma coisa a vida completa, ela completa sempre."

Mais informações: Na Página do Facebook e/ou no Site da Editora


terça-feira, 8 de outubro de 2013

A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista


Nome: “A Probabilidade Estatística do Amor à Primeira Vista”

Autora: Jennifer E. Smith

Nº de Páginas: 248

Editora: Suma de Letras

Sinopse: “O amor acontece quando menos esperamos.
Quem diria que quatro minutos podem mudar uma vida?
Os caprichos do destino e as casualidades da vida são o motor deste emocionante romance sobre laços familiares, segundas oportunidades e primeiros amores. A história de Hadley e Oliver é um bálsamo para quem gosta de acreditar que o verdadeiro amor existe. E que aparece nas nossas vidas quando menos esperamos.”

Opinião: Jennifer E. Smith, que é autora das obras “This is What Happy Looks Like”, “The Statistical Probability of Love at First Sight”, “The Storm Makers”, “You Are Here” e “The Comeback Season”, tem um mestrado em Escrita Criativa e é actualmente editora na cidade de Nova Iorque. O seu próximo volume, “The Geography of You and Me” está com publicação prevista para a Primavera de 2014.

Hadley encontra-se no aeroporto à espera de um novo avião que a levará a Londres, para o casamento do pai que já não vê há um ano, após ter perdido o seu. É neste local que conhece Oliver, que a ajuda a transportar a sua bagagem e quando começam a falar percebem que se dirigem os dois para o mesmo país, no mesmo avião, e por sorte acabarão por ficar lado a lado na viagem, onde terão a possibilidade de se conhecer e quem sabe algo mais.

Confesso que o título da obra me deixou um pouco reticente, pois não acreditando em amor à primeira vista pensei que este livro poderia não me agradar, ao presentear-me com um romance instantâneo. Todavia, acompanhei algumas opiniões bastante positivas da mesma, o que me convenceu a experimentá-la e ainda bem que o fiz, pois mostrou ser uma obra muito agradável.

Quando terminei este volume a minha primeira reacção foi pensar que esta obra é uma autêntica ternura, onde temos a possibilidade de ver o amor entre estes dois jovens florescer, ao contrário do que é dado a entender pelo título da obra. Apreciei a forma particular como ambos se conheceram, afeiçoaram e trocaram histórias, vivências, sonhos e de como se tentaram ajudar mutuamente das mais pequenas formas. Efectivamente esta é uma história que embora se passe somente no espaço temporal de 24 horas, nos apresenta diversos acontecimentos e emoções, que nos levam a sentir que se passaram dias e não somente horas.

Relativamente às personagens, adorei o casal da trama. Hadley pela sua humanidade, pelos seus debates internos e pela forma como a vemos a amadurecer, de certo modo, à frente dos nossos olhos graças a Oliver, pois com ele percebe que tem todas as razões para lutar pela sua família e que não é tarde para reconstruir a sua ligação com o pai. Quanto a Oliver também gostei muito do mesmo desde o primeiro instante, desde o momento em que é um cavalheiro e ajuda Hadley, quando mostrava o seu lado mais engraçado, mas essencialmente quando se parecia fechar dentro de si mesmo, em que nos deixava curiosos de saber porque criava ele essa barreira. Relativamente às restantes personagens, também me agradaram, pois mostraram ser todas bastante humanas, com um passado que as definia, com receios e sonhos, que nos levam a crer que poderiam ter efectivamente existido.

Numa escrita repleta de ternura, envolvente e carismática, Jennifer E. Smith apresenta-nos uma história de amor que temos a possibilidade de ver florescer, contendo também temas como a perda de alguém que se ama, recomeços, novas oportunidades e a importância da família.


Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

segunda-feira, 7 de outubro de 2013

Intriga em Monte Carlo


Nome: “Intriga em Monte Carlo”

Autora: Elizabeth Adler

Nº de Páginas: 428

Editora: Quinta Essência

Sinopse: “Sunny Alvarez está farta de amar um homem que não se quer comprometer e o desejo de se afastar de tudo é mais forte do que nunca. Em Monte Carlo, espera encontrar descanso e tranquilidade; mas é apanhada numa teia de intrigas que envolvem uma série de roubos de joalharias elegantes. Será que Sunny pode confiar nos novos amigos que conhece naquele hotel glamoroso do Sul de França? A velha amiga de Sunny, a estrela de cinema Allie Ray, que possui uma vinha em França, vem em seu auxílio e tenta, ao mesmo tempo, transformar a vida e a aparência da sua velha amiga, Pru Hilson, com uma mudança de visual que altera não só o seu aspeto desleixado e com excesso de peso, mas converte também Pru numa detetive amadora. Se Sunny não deslindar esta embrulhada, poderá acabar como cúmplice involuntária de roubo, chantagem e até homicídio. Quando o seu namorado, Mac Reilly aparece, vem preparado para fazer tudo para recuperar Sunny, não sendo de somenos ter de resolver os crimes e salvar-lhe a vida. Repleto de pormenores decadentes e com a escrita inconfundível que tem encantado a legião de fãs de Elizabeth Adler, Intriga em Monte Carlo é uma perfeita gema e uma perfeita evasão.”

Opinião: Elizabeth Adler é uma escritora britânica, reconhecida internacionalmente, com mais de 20 romances, publicados em 25 países e com mais de 4 milhões de cópias vendidas. Amante de viagens, que são indispensáveis na sua vida, Adler transporta para as suas obras a sua paixão, apresentando-nos inúmeros locais do mundo. Quando não se encontra em viagem permanece em La Quinta, na Califórnia, com o seu marido e os seus dois gatos.

Sunny Alvarez, após um novo adiamento do casamento com Mac Reilly, o homem da sua vida,  decide deixá-lo, partindo para França. Durante a viagem conhece um homem que a ajuda a esquecer por momentos a sua dor e que a ajuda a encontrar um hotel em Monte Carlo, onde garante que não se sentirá sozinha, nem mesmo na altura em que se encontram, na véspera de Natal. Quando chega ao hotel, Sunny rapidamente conhece algumas pessoas, contudo as aparências iludem e quem parece preocupado e solidário, poderá ser na verdade um criminoso sem escrúpulos.

No próprio dia da sua chegada, esta jovem contacta a sua velha amiga Allie Ray, uma estrela de cinema, que se encontra radicada numa vinha em França, que rapidamente vem ao seu auxílio, trazendo consigo uma amiga, Pru Hilson, que necessita de realizar algumas mudanças na sua vida.

Quando Mac parte para reconquistar o coração de Sunny irá ter uma missão difícil, não só porque esta tem o coração destroçado, mas porque Sunny se encontra embrulhada numa enorme trapalhada.

Já tinha tido a possibilidade de ler outra obra da escritora, “Verão na Riviera”, que me tinha agradado pela sua escrita agradável, pelas descrições do Sul de França e por conter mais do que romance, mas também um toque de intriga e acção. Quando vi este livro à venda e precisando de um livro para ler nas férias, por não ter a minha estante à disposição, decidi experimentar, contudo rapidamente percebi que era parte integrante de uma saga.

“Intriga em Monte Carlo” é o terceiro volume de uma saga, constituída até ao momento por quatro volumes, que tem como foco Mac Reilly e infelizmente não é colocada qualquer referência na capa sobre esse facto, o que considero um ponto negativo, pois senti necessidade de conhecer a história por detrás deste casal. Porém, também não deixa de ser verdade, que a obra me proporcionou prazer na mesma e que me deixou curiosa sobre como se conheceram, embora a autora faça uma pequena referência, mas essencialmente sobre algumas das aventuras que são referidas na obra, que me deixaram bastante expectante.

Nesta obra continuo a apreciar a escrita da autora, com descrições fantásticas do ambiente, com uma escrita cuidada e muito envolvente, que nos transporta para os diferentes locais abordados na narrativa, desde Malibu, Monte Carlo, Praga, a Bombaim. Contudo, contínuo a achar que um dos aspectos mais negativos da escritora se centra na estruturação das personagens, sendo que neste volume considerei muitas delas fúteis, algumas ingénuas, muito ligadas ao consumismo e aos bens materiais.

Como aspectos negativos tenho a apontar na obra a futilidade das personagens, as referências ao consumismo e materialismo, diversos momentos “enche chouriços”, que não trouxeram nada de novo à narrativa. Considerei a trama previsível, onde desde o início conhecemos a identidade do criminoso por detrás do roubo das jóias e rapidamente deslindamos os desenvolvimentos da narrativa e, por último, a revisão da obra, pois são diversos os erros ao longo da mesma.

Numa escrita fluída e envolvente, Elizabeth Adler apresenta-nos, deste modo, uma obra repleta de amor, intriga e acção, defendendo que não devemos acreditar sempre nas nossas primeiras impressões, pois, por vezes, alguém que poderá parecer muito prestável e solidário para connosco, poderá ser na realidade bastante diferente e que nunca devemos desistir de lutar por aquilo em que acreditamos.

Avaliação: 2.5/5 (Está Ok!)

Outras obras da escritora, com opinião no blogue:

domingo, 6 de outubro de 2013

Sugestões dos Leitores


Hoje inicia-se uma nova rúbrica no Magia, "Sugestões dos Leitores". Tenho acompanhado alguns blogues com esta iniciativa de pedir aos seus leitores algumas sugestões literárias e  como apreciadora de diversos géneros, que gosto de me desafiar e experimentar coisas novas, decidi criar um espaço onde vocês terão um papel preponderante.

Tenho recebido algumas sugestões por email de livros, que muitas vezes nunca tinha ouvido falar e, também por essa razão, decidi criar este espaço onde me poderão sugerir livros que pensem que eu poderei gostar e/ou que sejam os vossos preferidos. Se tiverem interessados em participar, preencham, por favor, o questionário que se encontra de seguida, fazendo um pequeno resumo da obra e o porquê da recomendação.

À medida que for recebendo as recomendações irei criando um post para cada uma, dando a conhecer as obras e o porquê de terem sido escolhidas.



Obrigada desde já. Beijinhos e boas leituras*

sábado, 5 de outubro de 2013

O Beijo Mais Escuro


Nome: “O Beijo Mais Escuro”

Autora: Gena Showalter

Nº de Páginas: 352

Editora: Harlequin

Sinopse: “Poderiam viver aquele amor?

Embora já vivesse há muitos séculos, Anya, a deusa da Anarquia, nunca conhecera o prazer. Até aparecer Lucien, a encarnação da Morte, um guerreiro condenado para toda a eternidade a levar as almas para o além. Ele atraía-a como nenhum outro, e Anya estava disposta a arriscar tudo para o ter. No entanto, quando Lucien recebe dos deuses a ordem de capturar a alma de Anya, a incontrolável atracção transforma-se numa angustiante perseguição. Tinham de vencer as forças que os controlavam antes que a sede que sentiam um pelo outro lhes exigisse um sacrifício de amor inimaginável…”

Opinião:  Gena Showalter é uma autora bestseller pelo New York Times e EUA Today New Autor, com mais de trinta livros entre romances paranormais, contemporâneos e para jovens-adultos.

No segundo volume da saga Senhores do Submundo, “O Beijo Mais Escuro” somos apresentados a Anya, a Deusa da Anarquia, e Lucien, que se encontra possuído pelo demónio da Morte. Anya, que nunca conheceu o amor, devido a uma maldição, sente-se automaticamente atraída por Lucien e tenta a todo o custo conquistá-lo, todavia este guerreiro, apesar de se sentir atraído pela deusa, duvida que ela se sinta verdadeiramente atraída por ele, devido a ter o seu rosto desfigurado. Como se não bastasse este problema, tudo se torna mais difícil quando o guerreiro é incutido de matar Anya. Conseguirá Lucien gerir o que sente e as ordens que lhe foram conferidas? Será Anya capaz de conquistar Lucien e sobreviver às provações?

Esta foi uma saga que sempre me suscitou interesse, pelas sinopses cativantes e pelas opiniões entusiásticas, e apesar de ter achado a parte do romance no primeiro volume um pouco apressada, a verdade é que a mitologia me agradou muito, o que me levou a ficar curiosa com este segundo volume. Os Senhores do Submundo têm uma maldição devido a terem aberto a Caixa de Pandora, sendo que cada um dos indivíduos que se encontrava nessa demanda se encontra possuído por um dos demónios libertados. No caso de Lucien encontra-se possuído pelo demónio da Morte, o que o leva a ter de desempenhar diversas missões penosas, como o transporte das almas e o assassinato de determinadas pessoas.

Continuo a achar que o mundo é bastante original, tanto no caso dos guerreiros, no que se refere à razão porque cada um ficou com um demónio agregado, tal como foi interessante conhecer o mundo dos deuses, as suas histórias, vinganças e poderes. Também neste volume continuamos a acompanhar a demanda destes guerreiros pela descoberta de uma forma de contornar a maldição que os atormenta, o que tornou a obra ainda mais interessante.

Quanto às personagens principais, Anya é uma rapariga que, devido à sua maldição, teve de aprender a defender-se, sendo divertida, persistente, apaixonada, provocadora e obstinada. Lucien é um homem sofrido, sendo que parte dessa tristeza tem ligação com as cicatrizes que percorrem o seu rosto e parte do corpo, contendo uma missão muito difícil, especialmente quando se vê obrigado a transportar almas de inocentes e crianças. Foi muito interessante descobrir o passado e os receios de ambos os personagens, tendo sido muito simples sentir-me ligada a ambos, o que levou a que torcesse para que tudo corresse bem entre ambos, pois mereciam, após tantas provações, serem felizes. Contrariamente ao que sucedeu no anterior volume, temos a possibilidade de ver o amor entre estes dois personagens florescer. No princípio sentem-se atraídos fisicamente, contudo à medida que narrativa evoluí outros sentimentos levam a que se aproximem.

Relativamente às restantes personagens, temos a possibilidade de voltar a visitar Maddox, o demónio do anterior volume, e a sua companheira, onde nos são dadas algumas novidades sobre o casal, que me agradaram e me deixaram curiosa. Temos também a possibilidade de conhecer melhor Paris, que contém o demónio da Promiscuidade, e que atravessará uma provação ao longo da narrativa, tal como dos outros guerreiros possuídos, acompanhando neste volume as suas lutas.

Numa narrativa repleta de suspense, com várias cenas de acção, com um mundo muito rico e original, que certamente maravilhará os fãs do fantástico, Gena Showalter conjuga na perfeição o romance e o fantástico, contendo vários momentos de adrenalina, sensualidade e romantismo. Neste volume é defendido que nem tudo o que parece à primeira vista o é efectivamente, que não devemos fazer juízos de valor, que, por vezes, aquilo que menos gostamos em nós, poderá ser considerado um atractivo por outras pessoas, sendo igualmente uma história sobre luta pela salvação, sobre escolhas e cedências por quem se ama.


Avaliação: 3.5/5 (Gostei!)

Outras obras da escritora, com opinião no blogue:

  

Frases Mágicas (20)

quarta-feira, 2 de outubro de 2013

Segredos de Família


Nome: “Segredos de Família”

Autora: Kim Edwards

Nº de Páginas: 414

Editora: Livraria Civilização Editora

Sinopse: “Numa noite de Inverno de 1964, quando uma tempestade de neve obriga o Dr. David Henry a fazer o parto dos seus filhos gémeos. O filho, o primogénito, é perfeitamente saudável, mas David apercebe-se de imediato de que a filha é portadora de síndrome de Down. Convencido de que está a fazer o que está correcto, David toma uma decisão precipitada que irá ensombrar as suas vidas para sempre. Pede a Caroline, a enfermeira, que leve a bebé para uma instituição, mas ela acaba por fugir para outra cidade, onde irá criar a bebé como sua própria filha.”

Opinião: Kim Edwards é uma escritora americana e professora assistente de Inglês na Universidade de Kentucky. A autora foi finalista do PEN/Hemingway Award em 1998 e galardoada com o Whiting Award e o Nelson Algren Award. “Segredos de Família”, editado inicialmente em 2005, foi seleccionado para o Barnes and Noble Discovery Award, venceu o Kentucky Literary Award for Fiction em 2005 e foi o número 1 no New York Times Bestseller.

David Henry, um conceituado médico adorado por todos os seus pacientes, encontra-se no início da narrativa a caminho do seu hospital, durante uma tempestade, porque a sua mulher se encontra em trabalho de parto. Entretanto o médico que deveria realizar o parto acaba por não conseguir comparecer, por ter um pequeno acidente, e é David quem tem de o fazer, juntamente com uma enfermeira, Caroline. Será durante este parto que David irá realizar uma escolha que o ligará para sempre a Caroline e a sua vida nunca mais será a mesma.

Um segredo pode corromper uma pessoa, enlouquecê-la e moldar a sua vida de tal forma que tudo se altera. Quando o mesmo ganha raízes será justo expô-lo e comprometer a vida de terceiros? Contar um segredo ou uma traição servirá somente para apaziguar a consciência e a culpa ou ajudará também os outros envolvidos?

“Segredos de Família” é uma história de segredos, sobre o modo como uma escolha nos pode perseguir ao longo da vida e como poderá comprometer a felicidade futura. Se tivermos um segredo que envolve outras pessoas, não lhes podendo contar o mesmo, compromete para sempre a relação, convivência e felicidade em conjunto. Esta é também uma história sobre escolhas entre o certo e o errado e o modo como essas decisões nos moldam, tanto naquilo que seremos futuramente, como na relação com outras pessoas. Sendo igualmente abordado os recomeços, a luta pela acção mais correcta e por quem se ama.

No que diz respeito às personagens, confesso que não consegui odiar David em nenhum momento, apesar das escolhas que comete, devido ao seu passado, de menino pobre, que perdeu a sua irmã muito cedo devido à mesma ter problemas cardíacos, ao jovem que batalhou muito por se tornar um médico reputado, ao homem que mais tarde depois do parto da mulher, se vê confrontado com a culpa, os remorsos, ao sofrimento e recriminação pela escolha tomada. Devido a este erro cometido, David começa a pensar que cada percalço, cada mal que lhe sucede, tem origem no seu segredo, levando-o a sofrer em silêncio, aceitando todos estes momentos. Por este conjunto de acontecimentos, não consegui de forma alguma sentir ódio por ele, mas sim até alguma compaixão por tudo aquilo que passa e por todos os sentimentos negativos que acarreta até ao fim.

A mulher de David foi outra personagem que me transmitiu sentimentos contraditórios. No início senti muita pena por ela, por tudo o que passa, por toda a sua mágoa, mas à medida que a narrativa avança e ela toma alguns comportamentos, comecei a sentir alguma tristeza por presenciar a dor que os seus actos causavam no seu marido e no filho de ambos. Embora perceba, em certa medida, estes seus comportamentos, não conseguir deixar de ficar triste e foi esta contrariedade de sentimentos que mais me fascinou na obra, colocando-me a pensar e confundindo-me os sentimentos do princípio ao fim. Como Kafka defendeu devemos ler aqueles livros que nos batem, que nos picam, pois são esses que verdadeiramente nos tocam e que perduram na nossa memória. “Segredos de Família é um bom exemplo desse género de livros, não me deixando, de forma alguma, indiferente.

Quanto a Caroline foi uma personagem de quem gostei muito, pela sua integridade, força, fidelidade e garra, portadora de uma humanidade incrível, que mostrou ser uma pessoa fantástica. Foi, sem dúvida, uma das minhas personagens preferidas, que me surpreendeu do princípio ao fim.

Relativamente às restantes personagens, gostei muito de todos, mostraram ser personagens fortes, bem estruturadas, carismáticas, com bastante força de vontade por superar os problemas/limitações, tendo tornado esta obra ainda mais real.

Numa escrita envolvente e algo descritiva, alternando entre capítulos de David e Caroline, Kim Edwards destaca-se neste volume pela sua história real, cativante, que nos sensibiliza e que nos transmite um enorme role de sentimentos. Portadora de personagens reais, que poderiam ter efectivamente existido, esta obra não nos deixa indiferentes, colocando-nos a pensar de mil e uma maneiras, passando do ódio à compaixão com a rapidez de um pestanejar. Neste volume a autora defende que nunca é tarde para tentar remediar um erro cometido, que com força de vontade e perseverança somos capazes de tudo e de ultrapassar todas as barreiras que a vida possa hipoteticamente nos colocar, terminando com uma nota de esperança.


Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

Aquisições de Setembro

 

No mês passado aproveitei uma das campanhas, que apareceram em várias editoras com os livros da Saga Sangue Fresco de Charlaine Harris. No meu caso aproveitei a promoção da Fnac, em que na compra de 2 livros só pagávamos 1, adquirindo assim "Segredos de Sangue" e "Sangue Ardente".

 

Também através da Fnac e da mesma saga acima referida aproveitei a promoção em que na compra do último volume "Sangue Final", ofereciam o livro de contos "Um Toque de Sangue.

 

Recebi através da Saída de Emergência, as obras "Presa e Predador" de Gordon Reece e "E Se Fosse um Anjo" de Keith Donohue.



E, por último, adquiri "Intriga em Monte Carlo" de Elizabeth Adler, o qual já tive a possibilidade de ler e que será das minhas próximas opiniões.