terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Divulgação - Parceria com a Papiro Editora

Fui contactada recentemente pela Papiro Editora para uma possível parceria e é com enorme prazer que anuncio que a partir de hoje irei divulgar e anunciar as novidades desta.



A Editora Papiro foi criada em 2005 e teve como objectivo primordial lançar autores que se encontravam até então no anonimato e tentar revelá-los. 

Editam livros infantis, de poesia, ensaios, enredos policiais, monografias, romances e até peças de teatro. Sendo um prazer para mim  poder divulgar e ajudar estes autores a singrar, pois como a editora afirma "para nós, as palavras valem mais."

Aquisições de Janeiro

 
Os livros adquiridos este mês foram através da campanha a decorrer na Bertrand. Adquiri o pack "Revolutionary Road" de Richard Yates e "Norwegian Wood" de Haruki Murakami e o "A estirpe" de Guillermo Del Toro e Chuck Hogan, dos quais ouvi maravilhas, por uma "pechincha". :P


Por fim, ganhei num passatempo no blogue Pedacinho Literário o "Escravos do amor" de Kate Pearse. Mais uma vez agradeço à Patrícia pela oferta. :)

segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Vencedor Passatempo 100 Seguidores!


Para primeiro passatempo penso que foi um pequeno sucesso, houveram 57 participantes. O meu obrigado a todos os que tentaram a sua sorte e a todos os seguidores. :)

Sem mais delongas a feliz contemplada que ganhou um exemplar de "Melodia Inesperada" de Jodi Picoult foi:

51 - Paula Miranda

Parabéns à vencedora, que irá ser contactada posteriormente por email.

Aos que não venceram mais oportunidades surgirão certamente, não deixem de tentar a vossa sorte. :)

Beijinhos e boas leituras!

quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

A Mão Esquerda das Trevas



Nome: "A Mão Esquerda das Trevas"

Autora: Ursula Le Guin

Nº de Páginas: 256

Editora: Editorial Presença



Sinopse: Livro vencedor dos Prémios 'Hugo' e 'Nebula' (1969) traça um caminho de extrema originalidade por um mundo gelado de seres andróginos. Genly Ai é enviado para o planeta Gethen por uma federação interestelar, o Ecuménio. Governado por um rei extravagante, a estranheza deste universo acentua-se na multiplicidade de géneros sexuais, em que os seres podem ser simultaneamente mães e pais de diferentes crianças. Genly, o enviado para esta missão sofre uma mudança de pensamento e aprende a aceitar as diferenças abismais que encontra na forma de relacionamento entre estes seres.
Le Guin explora criativamente os temas da identidade sexual, incesto, xenofobia, fidelidade e traição deixando, como na maior parte dos seus trabalhos, uma poderosa mensagem social que nos convida a ir além do racismo e sexismo. Um livro fascinante do princípio ao fim descrito como “um brilhante rasgo de imaginação” e considerado um dos grandes romances do século XX. Um imperdível clássico de ficção científica.


Opinião: "A Mão Esquerda das Trevas" é uma das mais famosas obras de Ursula Le Guin, tendo vencido dois consagrados prémios Nebula em 1969 e Hugo em 1970.

Esta obra encontra-se dividida em três tipos de capítulos. Uns tendo como narrador, na primeira pessoa, Genly Ai, onde acompanhamos as suas desenvolturas num mundo que lhe é desconhecido, para o qual foi enviado para tentar realizar uma aliança entre este estranho mundo e o seu, denominado de Ecuménio. Contudo, a missão, que à partida já se poderia avizinhar difícil por ser um estranho numa terra estranha, torna-se ainda mais difícil, quando duas das grandes nações do planeta Inverno, Karhide e Orgoreyn, envolvem Genly nos assuntos políticos e repletos de traições, que o levarão a correr risco de vida.

Em outros capítulos o narrador, igualmente na primeira pessoa, é Estraven, um governante patriota local, que descreve em diário todas as suas peripécias e de que modo é que, contra tudo o que seria de se esperar, ajudará Genly a sobreviver às maquinações engendradas por estas duas nações, colocando a sua própria vida em risco. É também nestes excertos do seu diário que passamos a conhecer um pouco mais a sua personalidade e cultura.  Tendo sido muito bom presenciar a desenvoltura da amizade de ambos, que se inicia numa desconfiança mútua, mas que termina numa amizade repleta de confiança e amor.

Os restantes capítulos subjacentes na obra referem-se a histórias, lendas que nos contextualizam de modo mais pleno  com o mundo onde se desenrola a acção, que tal como foi subentendido anteriormente é um mundo com condições extremamente adversas, onde as pessoas são educadas desde cedo a enfrentar a fome e o frio; com uma população assexuada, que nunca chega a ser homem ou mulher, podendo cada um dos indivíduos ser mãe de alguns filhos e pai de outros, aspecto possível quando atingem o kemmer, estado de capacidade sexual, quando adquirem características ora femininas, ora masculinas. 

Confesso que me custou um bom bocado entrar na estória, o momento em que comecei a lê-lo não era o melhor em termos de tempo e mesmo de vontade de ler o que invariavelmente condicionou a minha leitura, mas também pelo mundo complexo em que nos vemos inseridos, com todas as suas expressões estranhas e a mudança de narrador, que no princípio tive dificuldade em discernir quem era o narrador e o seu papel na trama. 

Contudo, esperei por uma altura melhor e consegui gostar bastante da obra. O mundo criado é deveras interessante, pelo contaste existente entre os diferentes mundos e as suas populações. Outro aspecto que me agradou especialmente foi a visão de um humano, numa terra estranha, porque acontece pensarmos sempre qual seria a nossa reacção se nos confrontássemos com um alienígena. Mas e se fosse o contrário e fossemos nós o extraterrestre? Sem dúvida uma visão interessante e que nos leva a pensar. Adorei as maquinações políticas existentes no mundo, que nos demonstra que poderão ser mais parecidos connosco do que o que seria de se esperar. Tendo gostado muito também do aprofundamento e desenvolvimento das personalidades e amizade entre Genly e Estraven, que foram personagens fantásticas.

Em termos de escrita gostei da forma de narrar da Ursula Le Guin, pois esperava algo mais maçudo ou pesado do que acabou por acontecer. Penso que a autora tem uma imaginação impressionante e um grande dom da palavra, o que me levará a ler mais livros dela, certamente.

Em suma, faço um balanço positivo deste "A mão esquerda das trevas", que foi a minha estreia com a autora, e fico bastante curiosa por ler mais coisas dela, tendo até curiosidade de visitar este mundo em específico e os seus habitantes.

Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Passatempo 100 seguidores!

Como modo de agradecimento pelos 100 seguidores alcançados, que me deixaram mesmo muito feliz :D, decidi trazer-vos um miminho.

Gostaria de poder oferecer neste primeiro passatempo do  blogue vários livros como modo de agradecimento e de comemoração, mas como esta lembrança será a meu custo, poderei somente oferecer um. 

Elegi quatro livros, de quatro dos meus autores preferidos sendo eles: "Melodia Inesperada" de Jodi Picoult, "Sangue de Assassino" de Robin Hobb; "O Príncipe da Neblina" de Carlos Ruiz Zafón e "Os Reinos do Caos" de George R. R. Martin, podendo cada um de vós eleger o que mais vos disser.

As regras do passatempo são:
- O passatempo termina às 23:59 h do dia 29 de Janeiro de 2012;
- Para poderem participar têm de ser seguidores do blogue e/ou facebook;
- Só podem participar residentes em Portugal Continental;
- Só se aceita uma participação por pessoa e por morada;
- Apenas haverá um vencedor, que será elegido através do site: random.org.


Enviem um email para magia_livros@hotmail.com com o vosso nome, nome de seguidor e o respectivo livro elegido. 

Boa sorte! :)

Em Chamas


Nome: "Em Chamas"

Autora: Suzanne Collins

Nº de Páginas: 268

Editora: Editorial Presença


Sinopse: "Depois de no primeiro volume Katniss se oferecer para substituir a irmã mais nova nos Jogos da Fome, que têm como lema «matar ou morrer», contra todas as expectativas, não só Katniss Everdeen venceu os Jogos da Fome, como pela primeira vez na história desta competição dois tributos conseguiram sair da arena com vida. Os dois jovens Katniss e Peeta tornaram-se agora os rostos de uma rebelião que nunca esteve nos seus planos. E o Capitólio não olhará a meios para se vingar… Um ritmo constante de adrenalina numa obra que promete tornar-se uma das leituras mais viciantes do ano."

***Pode Conter Spoilers do anterior volume "Os Jogos da Fome"***

Opinião: Pouco depois de vencerem o desafio, os tributos têm de realizar o Passeio da Vitória, onde se visitam os doze distritos de Panem. Contudo Katniss e Peeta têm mais do que visitar e agradar aos distritos em questão, pois o presidente Snow ameaça Katniss, a sua família e amigos, para que ela se comporte convenientemente, de modo a demonstrar que só tomou determinado comportamento por amor a Peeta e não como acto de rebeldia contra o Capitólio.

Tinha gostado bastante do anterior volume e, mesmo tendo ouvido várias opiniões negativas quanto às seguintes obras da trilogia, parti para esta leitura a acreditar que iria gostar e a verdade é que não me desiludi de forma alguma.


Gostei bastante do desenvolvimento da obra e só pouco antes de sabermos qual seria o destino do casal da trama é que me lembrei que o presidente Snow poderia jogar essa cartada e consequentemente safar-se. Foi uma jogada tremendamente inteligente e que me levou a ler o livro a um ritmo avassalador, para saber como iria terminar o mesmo e como se iriam eles safar. Gostei das cenas de acção destes jogos e do modo como estes astutos jogadores se conseguiam safar das armadilhas que enfrentavam, utilizando o que tinham ao seu dispor com bastante inteligência.

Quanto às personagens, a Katniss continua a ser bastante ingénua, mas ao mesmo tempo penso que a Suzanne Collins a tornou muito real, pois transparece-nos todas as suas inseguranças e medos de um modo bastante verídico, pois se me tentar colocar no seu lugar, sinto que teria as mesmas dúvidas e inseguranças. Continuo a sentir que gostaria de conhecer melhor o Gale e perceber o fascínio que Katniss sente por ele, esperando ansiosamente conhecê-lo melhor no “A revolta”. Peeta já me tinha fascinado na anterior obra, contudo gostei muito mais dele nesta, pois é sem dúvida um rapaz com um coração de ouro e que é capaz de tudo por aqueles que ama.

Tal como sucedeu no anterior volume, gostei muito da crítica política e até social patente nesta obra. A crítica política quando referem que os políticos e comunicação social gere aquilo que chega a nós e como nos manipula a seu belo prazer, socialmente pela abundância no Capitólio, comparativamente com os doze distritos, que vivem em constante pobreza.

A escrita mantém-se a um ritmo inebriante, polvilhada de acção, reviravoltas e alguma paixão, aspecto que me levou a gostar bastante desta obra e a levar-me a aconselhá-lo sem reservas.

Terminando de um modo que não estava mesmo nada à espera, repleto de suspense e com revelações impressionantes, “Em chamas” levar-me-á a ler o terceiro e último volume o mais tardar, que se avizinha violento e algo dramático.

Avaliação: 4/5 (Gostei Bastante!)

domingo, 8 de janeiro de 2012

Casamento de Conveniência



Nome: "Casamento de Conveniência"

Autora: Madeline Hunter

Nº de Páginas: 352

Editora: Edições ASA


Sinopse: "Lady Christiana Fitzwaryn está apaixonada. Infelizmente, o seu futuro marido não é o homem dos seus sonhos mas sim um perfeito desconhecido, com quem o próprio rei Eduardo negociou o enlace. Sobre este homem, Christiana apenas sabe tratar-se de um mero mercador plebeu. Não estava, pois, preparada para o primeiro encontro: David de Abyndon revela ter um carisma extraordinário e nutre uma indiferença desconcertante em relação ao estatuto social dela. Para sua grande surpresa, é a aristocrata quem se sente perturbada na presença daquele homem de enigmáticos olhos azuis."

Opinião: Nunca havia lido qualquer livro desta autora, tendo encontrado a oportunidade de o fazer quando ganhei este volume num passatempo.

“Casamento de Conveniência” passa-se em Inglaterra, mais concretamente em Londres, Corte Real, no século XIV. Christiana Fitzwaryn, uma bela rapariga órfã de uma linhagem nobre, à tutela do Rei, encontra-se demasiado velha para casar, sendo completamente inocente e desconhecedora da vida. Quando é arrancada dos braços de quem pensa ser o amor da sua vida e é lançada num casamento arranjado pelo Rei, com um homem de uma estirpe mais baixa que a sua, um enigmático mercador, tenta ao máximo que o mesmo não se efectue, utilizando todas as razões do mundo para que David recuse casar com ela, contudo ele mostra-se irredutível.

Estive durante algum tempo sem saber bem o que escrever sobre este livro, porque a verdade é que gostei, mas não o achei nada de extraordinário e passo a explicar porquê.

Inicialmente tornou-se para mim difícil ficar ligada às personagens. Não conseguia perceber convenientemente David, por tomar certos comportamentos que me confundiam, e por outro lado considerava que a Christiana era deveras mimada e até um pouco irritante; demasiado inocente, especialmente quando se referiu a sua virgindade, porque por muito inocente que seja, pareceu-me forçado o momento em que ela não sabia se era realmente virgem ou não; e depois pelo facto de se tornar extremamente dependente do marido. Não me interpretem mal, mas primeiro não queria saber dele e depois, de um momento para o outro, passa a amá-lo de uma forma avassaladora, o que para mim é estranho, porque acredito que ela poderia aprender a amar, porém não desta forma.

Quanto à estória em si achei interessantes os detalhes históricos patentes no mesmo, contendo alguns momentos emocionantes, especialmente as partes de acção, que, pessoalmente, gostaria de ter visto melhor desenvolvidas. Relativamente à escrita de Madeline Hunter mostrou-se simples e incute-nos vontade de saber sempre um pouco mais.

Assim, “Casamento de conveniência” foi um livro que me deu prazer a ler e que me entreteu durante algum tempo, mas que não me marcou sobremaneira.

Avaliação: 2.5/5 (Gostei!)

sábado, 7 de janeiro de 2012

Desafio Magia & História 2012

Com o início de um novo ano, começam a ser traçados objectivos a atingir no mesmo. Sendo que  um dos meus objectivos era tentar ler cada vez mais livros “fora da minha área de conforto”, que é o Drama e a Fantasia, e ler cada vez mais livros que tenha em lista de espera, encontrei no desafio que a Patrícia, do blogue “Chaise Longue“, e que a Kel, do blogue “A Rapariga dos Livros”, se encontram a realizar em parceria, uma óptima oportunidade para conseguir realizar ambos os objectivos.

O objectivo deste “Desafio Magia & História 2012” consiste em ler 6 livros de Magia, dentro do Fantástico ou não, e 6 do género Romance Histórico.

Estive a ver a minha estante para ver quais os que se enquadravam nestas categorias e deparei-me com os seguintes livros:

Magia:
"Uma Bruxa em Apuros" de Kim Harrisson;
"A Fúria dos Reis" de George R. R. Martin
"A Demanda do Visionário" de Robin Hobb
"O Despertar da Magia" de George R. R. Martin
"O Feiticeiro de Terramar" de Ursula Le Guin
"Harry Potter e a Pedra Filosofal" de J. K. Rowling
"Hex Hall" de Rachel Hawkins
"Harry Potter e a Câmara dos Segredos" de J. K. Rowling
"Bruxa e Detective" de Kim Harrison

Romance Histórico:
"Uma aposta perversa" de Emma Wildes;
"A Melodia do Amor” de Lesley Pearse.
"O Segredo da Casa de Riverton" de Kate Morton
"O Rapaz do Pijama às Riscas" de John Boyne
"Os Leões de Al-Rassan" de Guy Gavriel Kay
"As Serviçais" de Kathryn Stockett
"Alma Rebelde" de Carla M. Soares
"Esmeralda Cor-de-Rosa" de Carlos Reys
"Rebeldes" de Anna Godbersen
"No Anexo" de Sharon Dogar
"Rosa Selvagem" de Patricia Cabot

Quem desejar juntar-se ao desafio será muito bem-vindo. :) Terá somente de levar o ícone patente em cima, dar a conhecer as suas leituras e o que achou das mesmas.

Por fim, gostava de agradecer à Patrícia e à Kel por me terem recebido neste desafio, que sinto que será além de interessante, desafiante e até divertido. :)

Boas leituras e boa sorte para os participantes! :D